Branding vem da palavra inglesa Brand (Marca, em português), essa por sua vez, teve origem no antigo escandinavo Brandr, na Idade Média. Os camponeses tiveram a ideia de ferretear o gado para distinguir quem era o proprietário de cada animal. Essa foi uma técnica revolucionária visto que trouxe a solução para sanar a dúvida de quem era o verdadeiro dono.
Com o passar do tempo, essa técnica foi utilizada para inovar vários mercados. Por volta da idade de Cristo, os vinhos começaram a ser cunhados para serem distinguidos nas tabernas e, ao longo dos séculos XVII e XVIII, as peças de porcelana, tapeçaria e olaria receberam alguma marca.
Porém foi no século XIX, com a revolução industrial, que a técnica de brand foi utilizada em larga escala e fez-se o uso de cores, formas e símbolos para representar grandes marcas.
Hoje, as empresas vendem mais do que gado, vinho ou porcelana, mas é interessante observar que marcar e identificar produtos ainda perdura sendo uma das principais funções da marca.
O Branding é a personificação da marca, em outras palavras, é o que dá vida, cara, personalidade, posicionamento de ideias e valores. Em suma, ele é o ato de fazer com que a marca seja facilmente reconhecida por todos.
É importante ressaltar que isso também se aplica no âmbito jurídico. Um escritório de advocacia com branding ruim é um escritório desconhecido. Por mais que o serviço ofertado por ele seja o melhor, se os possíveis clientes não obtiverem conhecimento de sua existência todo o trabalho foi em vão.
Se o cliente não confia no escritório, há um problema de confiança. Se o escritório é mal falado no mercado, existe um problema de reputação. Se o cliente reclama que o serviço não é eficiente, isso se deve a um problema de qualidade. Nada disso o branding pode solucionar.
Em contrapartida, se o serviço é confiável, tem qualidade e boa reputação, mas as pessoas não sabem ou não identificam a marca, aí sim há um problema de branding.
Para resolver isso é preciso, em primeiro lugar, dar corpo à marca do escritório, isto é, criar a identidade visual, saber quais serão as cores, fontes, ícones e logo. A identidade é de suma importância, afinal o cérebro humano precisa de apenas sete segundos para formar uma opinião.
Em segundo, alma, ou seja, alinhar os valores e propósitos que darão o tom de voz que o escritório irá passar. É neste momento que se consegue identificação com o público-alvo.
Por último, caráter. Em outras palavras, definir como o escritório vai se portar para interagir com o seu público e a mídia.
Resumindo: branding é corpo, alma e caráter de um escritório.