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Uma breve história do logotipo e sua importância para o meio jurídico

por

Tati Daré

26/04/22

Artigos

"Um logotipo bem estruturado e condizente com os valores e ideais de um escritório possui papel fundamental na hora de ajudar os clientes a lembrarem dele."

- Tati Daré

Uma das principais etapas na estruturação de um escritório é o logotipo, palavra de origem grega que significa conceito. Ele, por sua vez, é o responsável por sintetizar tudo que uma marca quer transmitir através do uso de cores, tipografias e símbolos.

Acredita-se que a ideia de logotipo começou na pré-história, onde os povos sentiam a necessidade de “marcar” o território e faziam isso por meio de desenhos nas paredes das cavernas.

No século XIX isso evoluiu. Os europeus precisaram criar as heráldicas (brasões das casas), pois durante as batalhas não conseguiam distinguir quem era seu aliado ou seu inimigo. Além de ter um caráter funcional no escudo, a composição gráfica ajudava na identificação dos cavaleiros, suas famílias e propriedades.

As heráldicas, inclusive, foram as precursoras das marcas comerciais. Pela primeira vez na história, as pessoas geraram relações de sentimentos, ou seja, de pertencimento a um grupo.

Já durante a revolução industrial, com o “boom” de opções do mesmo produto, houve a necessidade de criar uma identidade para cada marca e foi neste período que os logotipos passaram de fato a fazer parte do dia a dia da sociedade.

Um logotipo bem estruturado e condizente com os valores e ideais de um escritório possui papel fundamental na hora de ajudar os clientes a lembrarem dele. Para alcançar esse objetivo três elementos são essenciais.

O primeiro é a escolha da(s) cor(res). Uma paleta com cores que conversam entre si é um chamariz para criar sensações psicológicas na mente dos clientes. Fugindo do âmbito jurídico, se alguém te pedir para pensar em uma marca na cor vermelha, é provável que você se lembre de um refrigerante de cola.

O segundo é a escolha do tipo de fonte, ou seja, a tipografia. A escolha correta ajuda a trazer o impacto que o logo deseja causar nos clientes. Ainda fora do meio jurídico, pensar em um logotipo que começa com um “M” sozinho, te bate aquela vontade de comer batatas fritas com hamburguer?

O terceiro é a escolha de um símbolo. Ele por si só deve identificar a marca e jamais gerar dúvida se é deste ou daquele escritório. Distante da esfera do direito, se te disserem que os celulares são da marca da maçã ou que as pessoas leem notícia na rede social do passarinho, você já sabe de quais empresas estão falando sem citarem o nome.

Em suma, um logotipo significa ter uma identidade e quando um escritório possui isso, automaticamente, consegue ganhar espaço notório entre os atuais e futuros clientes.

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